Depoimentos

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20 comentários em “Depoimentos

  1. Amigos EEFUSPIANOS tenho um grande orgulho e grande honra de ter participado de parte desta maravilhosa história. Ingressante na EEF (ainda no Ibirapuera) em 1972, mantive um vínculo com a Escola até 2006 quando me transferi para a EACH – USP Leste. Na EEFE tive a oportunidade de compartilhar momentos fantásticos como aluno e docente. Foi na EEFE que desenvolvi toda a minha carreira acadêmica e através dela (EEFE) tive grandes oportunidades profissionais e acadêmicas. Convivi com expoentes da Educação Física e do Esporte. Por isto, nesta data, sinto-me lisonjeado de ter podido contribuir um pouquinho para o grande desenvolvimento da nossa Escola e para a formação de milhares de jovens, muitos que hoje ocupam lugar de destaque no cenário esportivo nacional e internacional. Parabéns EEFE e que continue sendo modelo para o nosso país.

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  2. Entrei na Escola de Educação Física do Estado de São Paulo em 1968. Com as passeatas e a atuação no CA Ruy Barbosa recebi o diploma já da USP, em 1970. Andei de mochila e fui parar no Maranhão, para onde ajudei a arrastar vários uspianos da Educação Física. Depois voltei para a primeira turma do Mestrado em EF, e, no começo do curso, fui editor da revista Esporte e Educação, que deu capa à Pós Graduação em EF na USP. Moro atualmente em Maceió. Trabalhei no Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte, UFMG, Muzambinho, Serra Gaúcha, Católica de Brasília, UDESC … Unicamp, para onde voltei como estudante de doutorado.O produto do doutorado foi o Centro Esportivo Virtual, que eu coordeno há 18 anos. Ajudei a criar o CBCE, CONFEF, SIBRADID e a Confederação Brasileira de Handebol. Maceió é a minha 34ª casa. Tenho uma página explicando melhor em http://cev.org.br/qq/laercio.

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  3. Marcele de Almeida Coelho 23 de julho de 2014 — 12:40

    Caí de paraquedas na EEFE em Fevereiro de 1993. Estava apenas de esposa do meu companheiro que veio fazer aqui o seu doutorado. Como eu tinha feito Educação Física pela PUC-MG, Já conhecia alguns professores que eram referências para mim quando cursei a graduação. Fiquei encantada com a estrutura e tudo o que pude ver e conhecer e neste mesmo ano fui estagiária do programa de condicionamento físico oferecido pelo Incor em Parceria com a EEFE. Foi uma experiência e tanto e no ano seguinte fiz especialização, curso oferecido pela FMUSP em parceria com a EEFE. Me senti e me sinto muito honrada e orgulhosa de a partir daí fazer parte da excepcional historia desta casa. Entrei para o quadro de funcionários em 1997, pois até então era lotada aqui na EEFE, mas como funcionária da Fundação Zerbini. Aprendi aqui muito do que sei e ainda uso no meu dia a dia e tenho aprendido cada vez mais, pois a minha área é de pesquisa científica e é sempre um grande desafio fazer pesquisa num país tão carente de educação, saúde etc…
    O que mais me impressionou e ainda me impressiona é a qualidade de muitos profissionais que temos e a seriedade e retidão da forma com que trabalham. Estão sempre de portas abertas para qualquer um que tenha interesse em aprender e fazer parte deste grupo. Seja de qualquer lugar do Brasil ou mesmo do Exterior.
    Parabéns EEFE, tenho muita satisfação em fazer parte deste time! Que Deus nos abençoe sempre para que sejamos cada vez mais unidos e fortes e que possamos continuar fazendo a diferença na vida de muitas pessoas.

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  4. A EEFE foi uma etapa muito abençoada em minha formação. Tive a oportunidade e o privilégio de fazer meu doutorado entre 2006 e 2009 na EEFE sob a orientação do prof. Dr. Luis A. Teixeira, na área de Biodinâmica do Movimento Humano. Hoje colho os frutos desta passagem à USP que me permitiu o doutoramento. Atualmente, sou professor na Universidade Estadual de Londrina, onde atuo na graduação orientando iniciação científica e tecnológica, além da docência e da implantação e coordenação do Programa de Educação Tutorial da Educação Física aqui na UEL (http://petef.webs.com). Também oriento na pós-graduação em nível de mestrado e doutorado nas áreas da Biomecânica e do Comportamento Motor (http://okazaki.webs.com). Agradeço de coração a todos que se empenharam para que a EEFE atingisse tamanha contribuição para a área da Ed.Física. Sem dúvida alguma, a EEFE possui papel de destaque na Ed.Física no Brasil. Parabéns e que Deus continue abençoando a EEFE e a todos que ela passem.

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  5. Meu eterno agradecimento aos diretores, professores, secretários, auxiliares, seguranças, e todos aqueles que deixam nossa querida EEFE limpinha e cheirosa. Agradeço a oportunidade impar de ter cursado tanto o mestrado quanto o doutorado nessa instituição. Minha singela homenagem:
    “Agradece aos acontecimentos inesperados que te induzem a indispensável esforço de superação. Agradece a prova que não se originou de tua invigilância. Agradece os dissabores que te compelem a ser mais indulgente para com as fraquezas alheias. Agradece a saudade que te ensina a sublimação dos próprios sentimentos. Agradece a oportunidade de fazer o bem aos semelhantes, na tarefa que, não raro, te canse pela rotina. Agradece o espinho na carne que te limita os sonhos impossíveis e te disciplina os desejos. Agradece a crítica que te alerta no que os amigos não se animariam a dizer-te. Agradece o terreno acidentado que te impede de correr desenfreadamente”.

    Oberigado!! PARABÉNS À TODOS, PARABÉNS Á EEFE!!

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  6. Gostaria de parabenizar a EEFE pelos seus 80 anos e dizer que devo a ela muito da minha formação profissional e pessoal. Ingressei na Unidade como aluno em fevereiro de 2003 e terminei meu mestrado em março de 2009 sob orientação da Profa. Dra. Patricia Brum, uma profissional exemplar. Pensar no tempo vivido na EEFE me remete a milhares de histórias, experiências e muita saudade boa! Saudade das risadas da Sônia, do bom dia simpático e sereno do Seu Brito, da Dona Amélia literalmente correndo para ajudar a todos, das reflexões do Seu Daniel, das atividades do PET conduzidas pelo Prof. Dr. Julio Serrão, das viagens para coletas de dados com o pessoal do LACOM, das atividades de extensão em parques e no “Estação USP” conduzidas pela Profa. Dra. Claudia Forjaz – é inesquecível ficar durante semanas em alojamentos para as atividades de pesquisa e extensão universitária com docentes e alunos de diferentes cursos. Aos alunos da Escola atualmente tenho apenas uma sugestão: não estudem na EEFE, vivam intensamente a EEFE no ensino, nas amizades, na pesquisa, na extensão universitária, na Atlética, no CA, no PET e/ou na Empresa Junior! Por fim, atualmente ocupo uma função da qual tenho muito orgulho, sou docente na “filha” da EEFE, a EEFERP! Parabéns EEFE! Muito obrigado e continue sua missão de transformar vidas e ser o palco para a construção de sonhos!

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  7. Queridos amigos da EEFEUSP. É com muita honra que ressalto o carinho de ter participado da primeira turma que foi para o “prédio novo” da escola, Antes disto, ainda no Ibirapuera, boas lembranças aquelas de nos escondermos nas salas, durante a tarde, para assistirmos a jogos importantes, ou a shows noturnos, que, na época, não podíamos pagar….isto, obviamente, tinha apoio de alguns funcionários amigos, que facilitavam tudo…Todos esses e muitos outros que passamos com tanta gente marcante, nos fazem ter muito orgulhoso desse caminho trilhado. Abraço carinhoso a todos os envolvidos nessa história de sucesso.
    Gisele.

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  8. Prof. Dr. Emilson Colantonio 28 de julho de 2014 — 00:33

    É com muita alegria que parabenizo a EEFEUSP pelos 80 anos de história. Entre os anos de 1994 e 2006 estive bem próximo do cotidiano desta magnífica escola como estagiário, aluno de pós graduação em nível de mestrado e doutorado. Participei do grupo de estudos (Ladesp) da Profa. Dra. Maria Augusta Pedutti Dal Molin Kiss que, posteriormente, foi minha orientadora na pós graduação. Havia feito a minha graduação em Educação Física em uma instituição particular na minha cidade e sonhava um dia ser aluno da EEFEUSP. Agradeço a todos da EEFEUSP que fizeram parte dessa importante etapa acadêmica da minha trajetória e, em especial, a Profa. Dra. Maria Augusta PDM Kiss.

    Prof. Dr. Emilson Colantonio
    Professor Adjunto IV
    Cusro de Educação Física
    Departamento de Biociências
    Programa de Pós Graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde
    Universidade Federal de São Paulo-CBS.

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  9. Rogerio Zaim de Melo 29 de julho de 2014 — 01:57

    Caros colegas,
    A EEFE sempre habitou o meu imaginário, quando tive a oportunidade de fazer Mestrado nessa IES foi a realização de um sonho. Fui muito bem recebido, fiz amigos, encontrei pessoas apaixonadas pela Educação Física. Um abraço especial ao meu orientador Prof. Osvaldinho, ao grande amigo que o Mestrado me proporcionou – Mário Sígoli e a Ilza, da pós-graduação que quebrou todos os meus galhos.
    Rogério
    Professor da UFMS – Campus do Pantanal

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  10. Adriano Pozzi Jantalia 30 de julho de 2014 — 19:23

    A EEFEUSP sempre fez parte da minha vida. Venho de uma família de professores de Educação Física formados pela Escola. Minha avó, Jenny Vanin, fez parte da turma de 1941. Meu pai, Claudio Ferreira Jantalia, foi aluno da primeira turma da licenciatura da USP em 1967. Minha mãe, Irani Pozzi Jantalia, foi aluna da turma de 1964. Eu, Adriano Pozzi Jantalia, sou casado com Daniela Moraes Scoss e somos da turma de 1991, última turma da licenciatura da Escola. Portanto, são três gerações que passaram por esta nobre Instituição e vidas que foram transformadas por esta Escola. Parabéns EEFEUSP!!!!! Estaremos presentes nas celebrações de seus 80 anos.

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  11. Lígia Zagorac Bahu 31 de julho de 2014 — 18:10

    A cada ano que passa, percebo com mais clareza a importância da EEFE-USP em minha vida. As memórias vão muito além daquelas de dentro da sala de aula: são os treinos na hora do almoço; as conversas com amigos, professores e funcionários; os eventos organizados pela Atlética, pela Empresa Jr., pelo PET e pelo Centro Acadêmico; a inesquecível sensação de voltar para casa ao fim do dia com o pôr-do-sol batendo nas folhas das árvores da Av. Prof. Melo Morais, deixando a USP ainda mais bonita… Sempre lembrarei da EEFE-USP com muito carinho e com aquela saudade saudável que, ao invés de doer, faz sorrir.

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  12. Em 1996 prestei concurso para docente da EEFE na area de Pedagogia e fui tratada com tanta dignidade, tanto respeito e acolhimento que ia para casa depois de cada prova com uma vontade imensa de passar e trabalhar ali, trazer o melhor de mim em retribuição. Quando terminei a última prova e vi as notas na parede, minhas lágrimas eram de agradecimento por ter a oportunidade de fazer parte daquela equipe, daquele time de professores e autores que tanto admirava. Durante meus dez anos de casa, criei amigos que estão na minha vida até hoje. Estes resistiram às constantes-longas distâncias desde que fui convidada a ser docente na San Francisco State University, em San Francisco California, USA em 2006. A experiência na EEFE-USP me deu muitos dos presentes profissionais os quais me deram muitas oportunidades de crescimento e muito amdurecimento acadêmico.
    Neste espírito de comemoração, gostaria de agradecer ao Prof. Dr. José Gilmar Mariz de Oliveira (presidente da minha banca de concurso pela oportunidade); ao Professor Dr. Massucato (um dos pilares éticos da EEFE-USP- meu grande mentor que me ajudou a não perder a humanidade); ao professor Go Tani (Meu amigo, pela generosidade e pelo cuidado ao me aconselhar nesta vida acadêmica). Aos Funcionários: Luciana Spinelli, Birigui, Lucia (Biblioteca) e Sônia pela amizade criada, pela confiança depositada, pela eficência e carinho com o qual convivi nestes dez anos!
    Parabéns EEFE-USP, que os anos te façam cada vez melhor!!!!!!

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  13. Não tem como falar da EEFE e não se emocionar. Somos mais que uma Escola, somos uma família. Os laços construídos aqui serão levados para sempre.
    Trabalhei no Serviço de Biblioteca por pouco tempo, mas a experiência foi muito intensa. Posso dizer que foi o melhor lugar onde já trabalhei.
    Parabéns pelos 80 anos e que venham muitos e muitos outros.
    Forte abraço.

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  14. Como não deixar registrado a grande satisfação de ter trabalhado na magnífica Escola de
    Educação Física. Iniciei como Secretária do Sr. Arnaldo Bottini, então Secretário na época na qual o Diretor era o saudoso Prof. Dr. Mario Nunes de Sousa, A Escola funcionava na Sede provisória no Ginásio do Ibirapuera. e desde lá formamos uma grande família. Queridos e amados colegas que até hoje guardo no coração, Saudades dos Professores e Funcionários que hoje já não estão em nosso convívio. Inesquecíveis todos os eventos participado formaturas, simpósios, reuniões em que nós funcionários fazíamos parte dos “bastidores” e vestiamos a “camisa” da Escola com muito carinho. Pensar que presenciei a inauguração da pedra fundamental quando da construção da Sede própria no campus da Universidade de São Paulo, do Anfiteatro, Lanchonete e tantas outras instalações. Hoje já aposentada, só tenho a agradecer a EEFEUSP pelos 27 anos de bons momentos, alguns tristes, muitas risadas, também choros, mas tudo fez parte da minha história de vida e da história também da Escola.
    Parabéns Escola pelos 80 Anos – Parabéns a todos os Dirigentes, Professores e Alunos, e aos meus amigos eterna gratidão.

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  15. Sidney Forghieri Zimbres 11 de agosto de 2014 — 21:53

    Fiz parte da primeira turma que fez vestibular pela Fuvest, em 1972.
    Quardo lembranças e experiências maravilhosas de colegas de turma (Dinho, Fabre, Emmi, Lino, Pimenta, entre outros) e ótimos professores. Minha experiência com o Projeto Rondon, no Campus Avançado de Marabá mudou minha vida. Decidi vir para o Maranhão , em 1976, e aqui estou até hoje.
    Sou uspiano com muito orgulho!!!!
    Parabéns Escola pelos 80 anos!!!!

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  16. Estudar na EEFUSP tendo como professores os maiores icones da Educaçao Física brasileira foi a maior experiência acadêmica de minha existência. Hoje, depois de haver sido bolsista do Ministério da Educaçao do Japao (Mombusho), de haver realizado doutorado na Universitat de Barcelona, cuja fundaçao se deu em 1450 foram consequências da base sólida de conhecimentos adquiridos na EEFUSP.

    Mas, nao poderia deixar de descrever as experiências vividas com a equipe de Judô da EEFUSP (Roberto Salles, Roberto Yanaguimori, Ernesto Lopez, Daniel Carreira Filho, Marcos Ganzelli, Floriano de Almeida, Jiro Aoyama, Luzimar Teixeira, Sérgio Luiz Carlos dos Santos, entre outros) que ganhou todas as competiçoes de Judô, sem excessao, universitárias ou nao. Com isso fizemos o nome da EEFUSP brilhar nos cenários do Judô Nacional e internacional. Judô este que hoje é o maior ganhador de medalhas olímpicas da história do esporte olímpico brasileiro. E dos bancos da EEFUSP surgiu um vice campeao olímpico – Douglas Vieira…

    VIVA A EEFUSP, pioneira e excelência no ensino, pesquisa e extensao da Educaçao Física brasileira!!!!!!

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  17. Guillermo Elgueta Urrutia 12 de agosto de 2014 — 21:46

    sou Guillermo, o aluno chileno do inicio destos depoimentos.
    so agregar que a melhor epoca da minha vida foi aquela da USP e o maior orgulho profesional e dizer “Sou formado na USP”. Alias sou o unico chileno formado na EEFUSP.
    quero lembrar dois profesores que marcarom a minha formacao: CLODOALDO, e José de Souza Teixeira.
    Chorei quando soube da morte do Clodoaldo.
    ¿Que sera do professor eixeira?

    um abraco, perdao pelo meu portunhol.

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  18. Uma instituição muito acima da média das que temos nesse país. Permite a procura e o encontro com o conhecimento na área de Educação Física e afins, auxiliados por profissionais muito envolvidos com suas responsabilidades. Agradeço ter participado como docente e aluno de Strictu Sensu dessa instituição. Acredito que ainda se pode esperar muito dela. Os rumos da EDUCAÇÃO, sem dúvidas passa pela EEFUSP.
    Ezio Magalhães

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  19. Solange Alves Santana 1 de setembro de 2014 — 20:19

    É uma honra integrar a equipe da EEFEUSP. Ainda que trabalhando há pouco tempo na Escola, são notáveis as marcas deixadas pelos que aqui passaram e os laços construídos que se perpetuam continuamente. Parabenizo à Escola pelos seus 80 anos e a todos aqueles que contribuíram para a construção dessa bela e profícua trajetória.

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  20. Recebi um e-mail… Nele um link me direcionou para as comemorações dos 80 anos da EEFEUSP. Eu me formei em 1993 e desde lá, das poucas vezes em que voltei à EEFE, tenho me impactado com a estranheza do ambiente: cada vez mais sóbrio, cada vez mais retilíneo, cada vez mais frio. Enquanto adentrava pelo corredor principal, via que a Escola que me formei não era a mesma de agora. Parecia que os corredores, que tanto me ensinaram na graduação, haviam se calado e que veria, sim, a partir de agora, uma história contada pelo restrito círculo dos docentes que a moldaram.
    Mas sei que todos os discursos hegemônicos, dominantes, geram, nas fissuras provocadas pelas inerentes contradições, os contra-discursos… E sempre achei que esses discursos de contestação, de rebeldia, de questionamento são importantes para que uma história verdadeira, conflituosa, vibrante, pulsante, pudesse surgir.
    Não é isso que tenho visto com as comemorações dos 80 anos da Escola que tanto admiro e da qual tanto me orgulho. A opção da exaltação exagerada a um pequeno grupo; a uma pesquisa sempre rigorosa, mas incapaz de fazer mediações constantes com a realidade; a um comportamento recatado, contido nas falas acadêmicas sempre cordiais e auto-referenciais, certamente contrasta com o cotidiano de quem ousa ainda fazer do Esporte e da Atividade Motora sua profissão.
    Não gosto de beber de uma história insípida, inodora e incolor… O quanto de resistência temos realmente imposto a tudo o que nos diminui? Posso lembrar alguns problemas de minha época e que ainda – sem me estender muito – estão presentes: 1) a Fisiologia do Exercício continua sendo subsidiária da Medicina do Esporte, como se a compartimentalização da pesquisa tivesse que ter credencial de quem a faz para ter notoriedade; 2) a acadêmica divisão entre Educação Física e Esporte não se sustenta na prática, como se diferenciá-los pelo nível ótimo e nível máximo de aptidão física fosse suficiente para provocar a partição entre os profissionais – no meu caso, tendo a achar, que novos pretensos saberes geram apenas pretensos poderes; 3) A compartimentalização do saber não gerou um conhecimento mais estruturado, como se previa, porque ficamos perdidos em meio a uma formação que no meu tempo chamava de “balaio de gatos”; 4) Enfrentamos o dilema de sermos uma profissão regulamentada e sem rumos, repetindo nas estruturas internas dessa recente, mas já corroída instituição (sistema CONFEF), o mesmo viés autoritário que, historicamente, sempre fez parte de nossa história – em função disso, vemos dirigentes se perpetuarem na roda gigante do desmando e da cansativa exaltação dos poucos que tomam conta dela (a título de lembrança, vale mencionar que o CREF nasceu como um câncer, subindo nas costas das antigas APEFs e se arvorando como dona da história).
    Poderia me estender, não o farei. Apenas agradeço à EEFEUSP por me dar a chance de ver a mesma história com outros olhos. A todos os professores que participaram de minha formação, meu muito obrigado. Aos amigos que fiz, ainda fica a lembrança dos dias em que descobri o quanto podia aprender me divertindo, ouvindo histórias, rindo e chorando, tentando acertar…

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